Era uma vez um mito…

Tudo muito bem contado na dramaturgia de Ramón de Los Santos para a criação por ventura mais ambiciosamente política da Companhia do Chapitô, insidiosamente recordando que Napoleão não foi o primeiro nem o último ditador, que outros larvam por aí.

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Já foram gravatas, já foram colheres, já foi tudo o que parece inútil ao teatro e ainda mais alguma coisa daquelas que não parecem fazer falta nenhuma em palco e só se julgam necessárias na vida real. Agora são cabides, e papel e fitas e bocados de cano, ou um escadote a fazer de banheira, de tribuna e sabe-se lá mais o quê os adereços escolhidos por Cláudia Nóvoa e José Carlos Garcia, que encenaram e criaram com os intérpretes Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas esta peça sobre um tipo pequenino com a mania das grandezas.

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Já foram gravatas, já foram colheres, já foi tudo o que parece inútil ao teatro e ainda mais alguma coisa daquelas que não parecem fazer falta nenhuma em palco e só se julgam necessárias na vida real. Agora são cabides, e papel e fitas e bocados de cano, ou um escadote a fazer de banheira, de tribuna e sabe-se lá mais o quê os adereços escolhidos por Cláudia Nóvoa e José Carlos Garcia, que encenaram e criaram com os intérpretes Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas esta peça sobre um tipo pequenino com a mania das grandezas.