Raspadinha está a provocar aumento de casos de jogo patológico

Psiquiatras alertam para potencial adictivo da Raspadinha e reivindicam mecanismos de controlo para restringir acesso dos jogadores que desenvolvem a doença do jogo compulsivo. Cada português gasta em média por ano 160 euros naquela lotaria instantânea.

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Portugueses gastaram 8,5 milhões de euros por dia em "raspadinhas", em 2018 Sebastião Almeida (arquivo)

Há cada vez mais pessoas a chegarem aos consultórios médicos com a doença do jogo patológico desencadeada pela Raspadinha. Perante esta realidade, o psiquiatra Pedro Morgado, por cuja consulta, no Hospital de Braga, passam muitos destes doentes escreveu um artigo, publicado esta sexta-feira na revista The Lancet Psychiatry, a alertar para os perigos desta lotaria instantânea e para o seu “potencial para incentivar o jogo excessivo”, nomeadamente por ser “um jogo de retorno imediato, barato e altamente acessível”. Além disso, “não requer conhecimentos específicos”.

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Há cada vez mais pessoas a chegarem aos consultórios médicos com a doença do jogo patológico desencadeada pela Raspadinha. Perante esta realidade, o psiquiatra Pedro Morgado, por cuja consulta, no Hospital de Braga, passam muitos destes doentes escreveu um artigo, publicado esta sexta-feira na revista The Lancet Psychiatry, a alertar para os perigos desta lotaria instantânea e para o seu “potencial para incentivar o jogo excessivo”, nomeadamente por ser “um jogo de retorno imediato, barato e altamente acessível”. Além disso, “não requer conhecimentos específicos”.