Cortes nos fundos estruturais não prejudicam só os “amigos da coesão”
António Costa assumiu-se como porta-voz do grupo de beneficiários líquidos que tentam provar que todos os países ganham ao apoiar projectos de desenvolvimento regional.
É uma maioria, e bem ruidosa, mas até agora revelou-se incapaz de quebrar a união e a força da minoria apoiada no poder dos grandes números. O grupo de 16 Estados-membros que Portugal integra e se auto-intitula de “amigos da coesão” tem tentado afirmar-se como defensor de maior ambição e transparência no próximo quadro financeiro plurianual, contra os cortes orçamentais e o esquema incompreensível de derrogações que introduz uma diferenciação dos pagamentos dos países mais ricos, em detrimento dos mais pobres.
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É uma maioria, e bem ruidosa, mas até agora revelou-se incapaz de quebrar a união e a força da minoria apoiada no poder dos grandes números. O grupo de 16 Estados-membros que Portugal integra e se auto-intitula de “amigos da coesão” tem tentado afirmar-se como defensor de maior ambição e transparência no próximo quadro financeiro plurianual, contra os cortes orçamentais e o esquema incompreensível de derrogações que introduz uma diferenciação dos pagamentos dos países mais ricos, em detrimento dos mais pobres.