Professora apresenta queixa por agressão em escola da Maia. Direcção diz que acto não foi intencional

Docente de 60 anos da Escola Secundária do Castêlo da Maia, no distrito do Porto, diz ter sido agredida nas costas por um aluno. Direcção da Escola esclarece que o incidente não constitui um episódio de agressão porque o aluno agiu sem intenção de magoar a professora.

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Professora de 60 anos diz ter sido agredida nas costas neg nelson garrido

Uma professora de 60 anos apresentou, esta segunda-feira, queixa no posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Maia por ter sido agredida nas costas por um aluno. Segundo explicou fonte do Comando Territorial da GNR do Porto ao PÚBLICO, a docente terá sido agredida quando passava num dos corredores da Escola Secundária do Castêlo da Maia, no distrito do Porto, por volta das 16h30 desta segunda-feira.

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Uma professora de 60 anos apresentou, esta segunda-feira, queixa no posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Maia por ter sido agredida nas costas por um aluno. Segundo explicou fonte do Comando Territorial da GNR do Porto ao PÚBLICO, a docente terá sido agredida quando passava num dos corredores da Escola Secundária do Castêlo da Maia, no distrito do Porto, por volta das 16h30 desta segunda-feira.

Apesar de não ter visto o aluno a agredi-la, a professora identificou um dos jovens que frequenta o sétimo ano e que estava presente no corredor nesse momento como suposto autor da agressão. De acordo com a queixa apresentada no posto da GNR da Maia, terão sido outros alunos também presentes na altura a identificar o colegaA professora apresentou queixa nessa noite, por volta das 22h00, depois de se ter deslocado a uma unidade hospital privada localizada no concelho da Maia.

O PÚBLICO contactou a Escola Secundária do Castêlo da Maia que reencaminhou todos os esclarecimentos sobre o sucedido para o Ministério da Educação. Por sua vez, o Ministério avança que, de acordo com a informação que obteve por parte da Direcção da Escola, “o incidente ocorrido não constituirá um episódio de agressão, uma vez que não terá existido intencionalidade”. A tutela afirma que, de acordo coma versão da escola, o aluno estaria a atirar a chave do cacifo a outro colega, e atingiu a professora sem querer.

“Ainda assim, a escola tem em curso um procedimento interno para que não haja dúvidas quanto ao sucedido”, lê-se no esclarecimento enviado pelo Ministério da Educação.