Variações e A Herdade lideram nomeações para os prémios Sophia
Sérgio Praia, Vitalina Varela ou a série Sul entre os nomeados pela Academia Portuguesa de Cinema.
O filme Variações, de João Maia, sobre o músico António Variações, lidera os prémios do cinema português Sophia, com 17 nomeações, revelou terça-feira a Academia Portuguesa de Cinema. Com 15 nomeações surge A Herdade, de Tiago Guedes, seguindo-se Vitalina Varela, de Pedro Costa, e Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, com seis nomeações cada, e Snu, de Patrícia Sequeira, com cinco.
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O filme Variações, de João Maia, sobre o músico António Variações, lidera os prémios do cinema português Sophia, com 17 nomeações, revelou terça-feira a Academia Portuguesa de Cinema. Com 15 nomeações surge A Herdade, de Tiago Guedes, seguindo-se Vitalina Varela, de Pedro Costa, e Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, com seis nomeações cada, e Snu, de Patrícia Sequeira, com cinco.
Variações, o filme português mais visto em 2019 com quase 280 mil espectadores, está indicado para os Sophia de, entre outros, melhor filme, realização, argumento original, fotografia e elenco principal, encabeçado por Sérgio Praia no papel de António Variações.
Os Prémios Sophia são uma iniciativa da Academia Portuguesa de Cinema e repartem-se em 23 categorias.
Para o Sophia de melhor filme estão indicados Variações, A Herdade, Diamantino e Vitalina Varela, estando os respectivos cineastas nomeados para melhor realização.
Na representação em papéis principais estão nomeados Albano Jerónimo (A Herdade), Carloto Cotta (Diamantino), Igor Regalla (Gabriel), Sérgio Praia (Variações), Inês Castel-Branco (Snu), Margarida Vila-Nova (Hotel Império), Sandra Faleiro (A Herdade) e Vitalina Varela (Vitalina Varela).
Para melhor documentário concorrem Até que o porno nos separe, de Jorge Pelicano, Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, de Renée Nasser Medora e João Salaviza, Lupo, de Pedro Lino, e Terra Franca, de Leonor Teles.
O Sophia de melhor série ou telefilme será disputado entre Luz Vermelha, de André Santos e Marco Leão, O Nosso Cônsul em Havana, de Francisco Manso, Sul, de Ivo M. Ferreira, e Teorias da Conspiração, de Manuel Pureza, todas exibidas na RTP.
A Fábrica, de Diogo Barbosa, A Herança, de Paulo A. M. Oliveira, Arriaga, de Welket Bungué, e Invisível Herói, de Cristèle Alves Meira, estão nomeados para melhor curta-metragem de ficção.
Na categoria de curta documental foram seleccionados Estas Mãos São Minhas, de André Miguel Ferreira, Kalani - Gift from Heaven, de Nuno Dias, Lá Fora as Laranjas Estão a Nascer, de Nevena Desivojevic, e Raposa, de Leonor Noivo.
Para o Sophia de melhor curta de animação estão indicados Assim Mas Sem Ser Assim, de Pedro Brito, Equinox, de Bruno Carnide, Maré, de Joana Rosa Bragança, e Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias, de Regina Pessoa.
Destaque ainda para a nomeação, a título póstumo, do músico e compositor José Mário Branco, para o Sophia de melhor banda sonora original pela música para o filme A Portuguesa, de Rita Azevedo Gomes.
Nesta categoria estão também nomeados Armando Teixeira (Variações), Manuel Cruz (Tristeza e Alegria na Vida das Girafas) e The Legendary Tigerman (Caminhos Magnétykos).
A música Coro Menor, de José Mário Branco, para um poema de Charles D'Orléans, interpretada por Ingrid Caven para aquele filme de Rita Azevedo Gomes, também está nomeada para os Sophia na categoria de melhor canção.
Este ano, o prémio de carreira será entregue aos realizadores Alfredo Tropa, António-Pedro Vasconcelos e Fernando Matos Silva.
Hoje, na revelação dos nomeados dos Sophia, a Academia Portuguesa de Cinema anunciou já outros três prémios ligados ao cinema: o livro Leitão de Barros: A Biografia Roubada, de Joana Leitão Barros e Ana Mantero, venceu o prémio Arte & Técnica, Pedro Ribeiro venceu o prémio de melhor trailer para o filme Variações, e Catarina Sampaio o de melhor cartaz para o filme A Herdade.
A cerimónia dos prémios Sophia decorrerá no dia 22 de Março no Casino do Estoril, Cascais.