Anel perdido em Portland é encontrado na Finlândia 47 anos depois
O anel de turma estava esquecido desde 1973, até que foi encontrado e devolvido à dona. “Há pessoas boas no mundo e precisamos de mais como elas”, comentou Debra McKenna.
Um anel perdido no estado americano do Maine há 47 anos foi encontrado num parque na Finlândia e devolvido à dona. Debra McKenna tinha 16 anos quando perdeu o anel de turma que o namorado lhe deu, em 1973. Quase meio século depois, o anel foi encontrado graças a um detector de metais, enterrado a 20 centímetros da superfície, num parque finlandês.
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Um anel perdido no estado americano do Maine há 47 anos foi encontrado num parque na Finlândia e devolvido à dona. Debra McKenna tinha 16 anos quando perdeu o anel de turma que o namorado lhe deu, em 1973. Quase meio século depois, o anel foi encontrado graças a um detector de metais, enterrado a 20 centímetros da superfície, num parque finlandês.
A história de amor de Debra e Shawn começou na escola secundária de Morse, em San Diego, Califórnia, quando ele a convidou para um encontro no dia dos namorados de 1973. Pouco tempo depois Shawn acabou o liceu e, antes de partir para a faculdade, deu o seu anel de turma a Debra, que acabaria por perdê-lo “não muito tempo depois”, numa loja em Portland, no Maine, conta ao Bangor Daily News.
Shawn e Debra casaram quatro anos depois e o casamento durou 40 anos, até Shawn morrer em 2017, vítima de cancro.
O anel ficou esquecido até que, no mês passado, foi encontrado na Finlândia, com a ajuda de um detector de metais. Segundo o jornal finlandês Ilta-Sonomat, Marko Saarinem estava a usar o seu detector de metais no parque florestal de Kaarina, uma pequena cidade no sudoeste da Finlândia, quando encontrou o anel.
Saarinem contactou a associação de antigos alunos de Morse para descobrir a quem pertenceria. Chegar ao dono não foi difícil, uma vez que o anel tinha as iniciais “S M” (Shawn McKenna) inscritas.
O anel chegou até Debra na semana passada, por correio, à sua casa em Brunswick, no estado do Maine. Debra ficou surpresa com a descoberta do anel e confessa que chorou. “Ainda há pessoas boas no mundo e precisamos de mais como elas”, disse, considerando “ muito tocante que, neste mundo de negatividade, haja pessoas decentes que fazem um esforço”.
A história de como o anel atravessou o Atlântico permanece um mistério.
Texto editado por Patrícia Jesus.