Presidente do V. Guimarães promete sancionar actos de racismo, caso se confirmem
Apesar de garantir que os actos vão se investigados, o presidente do Vitória de Guimarães criticou os “comportamentos provocatórios” que o atleta teve para com alguns adeptos vitorianos na quando festejou o segundo golo do FC Porto, tendo dito que essa ocasião acabou por “incendiar o espectáculo”.
O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, afirmou este domingo que os alegados actos de racismo dos adeptos do clube vão ser sancionados, caso se confirmem, após o jogo com o FC Porto, da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
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O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, afirmou este domingo que os alegados actos de racismo dos adeptos do clube vão ser sancionados, caso se confirmem, após o jogo com o FC Porto, da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O dirigente vimaranense disse, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, que os actos vão ser investigados no final do desafio em que os vitorianos perderam com os “dragões” por 2-1 e que ficou marcado pelos alegados actos de racismo de que Marega foi alvo, tendo levado o jogador portista a forçar a sua saída de campo, aos 71 minutos. “O estádio tem câmaras de videovigilância e, se identificarmos actos de racismo, vamos sancioná-los”, disse.
Miguel Pinto Lisboa criticou, porém, os “comportamentos provocatórios” que o atleta teve para com alguns adeptos vitorianos na bancada Nascente, quando festejou o segundo golo do FC Porto, aos 60 minutos, tendo dito que essa ocasião acabou por “incendiar o espectáculo”.
O dirigente referiu ainda que Marega já teve “comportamentos desadequados” no passado, nomeadamente na época 2016/17, quando representava o Vitória de Guimarães, em que, num jogo com o Nacional, da 10.ª jornada, o maliano agrediu Sequeira, actualmente no Sporting de Braga, foi expulso e abandonou o Estádio D. Afonso Henriques no decurso do jogo, sem autorização do clube.
Miguel Pinto Lisboa recordou ainda que o V. de Guimarães enverga as “cores preta e branca” por ter a “igualdade de raça” na sua génese, numa alusão ao fundamento escolhido por Mário Cardoso, jogador do clube em 1932, para desenhar o actual símbolo dos minhotos. O dirigente referiu ainda que o relações públicas do clube, Neno, nasceu em Cabo Verde.
Questionado ainda sobre a violência nos estádios, que aconteceu de novo após o primeiro golo do Porto, aos 10 minutos, com troca de tochas e cadeiras entre adeptos vitorianos e portistas, Miguel Pinto Lisboa realçou que “os agentes desportivos, juntamente com as forças de segurança, têm de actuar em conjunto” para terminar com situações como a que hoje aconteceu nos estádios de futebol em Portugal.