Poucos dias depois do reconhecimento pelas autoridades chinesas da crise do novo coronavírus, o nosso espaço público encheu-se de odes à eficácia do regime chinês. Ele era a construção de dois novos hospitais, variando as notícias na duração da construção, entre os 6 e os 12 dias, mas concordando no regozijo do “tempo recorde”. Ele era a decisão inédita de parar uma cidade de vários milhões de habitantes, uma medida de eficácia duvidosa agora que sabemos que já tinha passado o momento certo para fazer o óbvio para estancar a epidemia: reagir aos primeiros sinais.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Poucos dias depois do reconhecimento pelas autoridades chinesas da crise do novo coronavírus, o nosso espaço público encheu-se de odes à eficácia do regime chinês. Ele era a construção de dois novos hospitais, variando as notícias na duração da construção, entre os 6 e os 12 dias, mas concordando no regozijo do “tempo recorde”. Ele era a decisão inédita de parar uma cidade de vários milhões de habitantes, uma medida de eficácia duvidosa agora que sabemos que já tinha passado o momento certo para fazer o óbvio para estancar a epidemia: reagir aos primeiros sinais.