Em Braga vai-se premiar arte que aproveita resíduos
Apresentado nesta quarta-feira, o prémio Arte Em Espaço Público & Sustentabilidade vai premiar anualmente uma obra de arte criada a partir de resíduos, principalmente os associados à construção civil. A proposta vencedora da primeira edição estará exposta no espaço público do concelho de Braga a partir de 03 de Outubro.
O princípio de que “quem cria riqueza deve devolver parte da riqueza ao sítio a partir do qual a criou”, segundo o presidente do grupo empresarial dst, José Teixeira, norteou a criação de um prémio vocacionado para as obras de arte criadas a partir de resíduos, que vai galardoar a proposta vencedora de cada edição com 7.500 euros e mostrá-la no espaço público de Braga, concelho onde está sediado esse grupo económico sobretudo associado à construção civil.
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O princípio de que “quem cria riqueza deve devolver parte da riqueza ao sítio a partir do qual a criou”, segundo o presidente do grupo empresarial dst, José Teixeira, norteou a criação de um prémio vocacionado para as obras de arte criadas a partir de resíduos, que vai galardoar a proposta vencedora de cada edição com 7.500 euros e mostrá-la no espaço público de Braga, concelho onde está sediado esse grupo económico sobretudo associado à construção civil.
“Precisamos de arte pública para nos fazer ver que a forma extractiva como vivemos, depenando os recursos, deve mudar. Os materiais que fazem um recurso devem fazer outro e outro, perseguindo essa boa ideia da economia circular”, disse o líder do grupo dst, que, em parceria com a zet gallery, galeria de arte de Braga, e com o Instituto para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (IB-S), apresentou nesta quarta-feira, a primeira edição do prémio Arte Em Espaço Público & Sustentabilidade.
Com as candidaturas ao galardão abertas até 03 de Abril, as obras de arte elegíveis para o devem ser “conceptualizadas e desenvolvidas a partir de resíduos, principalmente os que provêm da construção e da demolição de empreitadas”, esclareceu a curadora da zet gallery, Helena Mendes Pereira. Após a recepção das candidaturas, prosseguiu, o júri elege, até 18 de Maio, as três obras que transitam para a segunda fase do prémio, com os artistas a disporem de 500 euros cada, para desenvolverem o projecto e fazerem até as “maquetes” da obra.
O júri, constituído por elementos das Faculdades de Belas Artes do Porto e de Lisboa, do IB-S, da dst e ainda pelo vencedor da edição anterior do Grande Prémio de Literatura dst, no caso Lídia Jorge, vai decidir e anunciar a proposta vencedora da edição inaugural até 31 de Julho. A partir de 03 de Outubro, a obra vai ocupar o espaço público de Braga, como “forma de homenagear” uma cidade a quem o grupo dst já cedeu 11 obras de arte.
Também presente na apresentação do Arte Em Espaço Público & Sustentabilidade, o director executivo do IB-S, Tiago Miranda, realçou que a iniciativa é, no fundo, uma tríade que envolve “promoção da sustentabilidade, da cultura e de novos valores”.