Morre mais gente do que aquela que nasce em Portugal
Em 2019 registaram-se em território nacional 87.000 nados-vivos e 112.253 óbitos.
O saldo natural de Portugal continua negativo. Mas no ano passado foi menor do que o registado em 2018, relevam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta segunda-feira.
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O saldo natural de Portugal continua negativo. Mas no ano passado foi menor do que o registado em 2018, relevam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta segunda-feira.
“Em 2019 registaram-se em território nacional 87.000 nados-vivos e 112.253 óbitos”, refere o INE. Contas feitas aos dados preliminares, a diferença entre nascimentos e mortes resultou num saldo natural negativo de 25.200 pessoas. Este é um cenário que se repete há 12 anos.
Segundo o documento, o saldo natural negativo de 2019 foi “menor por comparação com o ano anterior em resultado da diminuição do número de óbitos ter sido superior à redução do número de nados vivos”, apontam as Estatísticas Vitais. Em 2018, o saldo natural negativo foi de 26.031.
O INE explica que o valor do saldo natural de 2018 “incorpora valores actualizados de nados-vivos e óbitos, pelo que apresenta uma diferença face ao divulgado anteriormente”.
Tendo em conta o local de residência da mãe, “o número de nados-vivos de mães residentes em Portugal foi 86 557, menos 0,5% em relação a 2018”. Já de mães a residir no estrangeiro aumentou, passando de 361 para 443. Setembro foi o mês com o maior número de nados-vivos (valor total) em 2019: 8054 bebés.
O número de óbitos de residentes em Portugal foi 111.757, “menos 1,1% que em 2018”. Os registados no estrangeiro também desceram, passando de 522 em 2018 para 496 no ano passado. Janeiro foi o mês com mais óbitos (número total) registados.