“Um grupo torna-se sempre mais unido se tiver algo para odiar”

Fathali Moghaddam, iraniano e professor de Psicologia na Universidade de Georgetown, diz que os extremos em conflito beneficiam da tensão que criam. E critica a crescente radicalização promovida mutuamente.

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O iraniano Fathali Moghaddam é professor de psicologia nos Estados Unidos da América Sara Jesus Palma

“As revoluções mudam regimes, mas nem sempre conduzem a democracias.” As palavras são de Fathali Moghaddam, professor de psicologia na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Natural do Irão, Moghaddam especializou-se em psicologia da democracia e das ditaduras depois de ter vivido as consequências da revolução iraniana em 1979. Fala das consequências da globalização, culpa os responsáveis políticos pelo medo e ansiedade que os desafios de uma sociedade mais aberta trouxeram consigo e lembra que a união de um grupo é tanto maior se existir um alvo para odiar.

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“As revoluções mudam regimes, mas nem sempre conduzem a democracias.” As palavras são de Fathali Moghaddam, professor de psicologia na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Natural do Irão, Moghaddam especializou-se em psicologia da democracia e das ditaduras depois de ter vivido as consequências da revolução iraniana em 1979. Fala das consequências da globalização, culpa os responsáveis políticos pelo medo e ansiedade que os desafios de uma sociedade mais aberta trouxeram consigo e lembra que a união de um grupo é tanto maior se existir um alvo para odiar.