Álvaro Barreto: um trânsito permanente entre empresas e política

Revelou-se no PSD como gestor com perfil de tecnocrata. Engenheiro civil de formação, foi ministro pela última vez em 2004, com Santana Lopes. Morreu esta segunda-feira, aos 84 anos.

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Após meses de internamento, Álvaro Barreto, 84 anos, morreu esta segunda-feira num hospital de Lisboa. Foi ministro com seis chefes de Governo, de Carlos Mota Pinto a Francisco Pinto Balsemão, de Sá Carneiro a Mário Soares, de Aníbal Cavaco Silva a Pedro Santana Lopes. Participou em diversas fórmulas governativas, do bloco central à sucessão de Durão Barroso por Santana Lopes, passando pelo início da década do cavaquismo. Esteve à frente de seis pastas, da Indústria à Agricultura, da Integração Europeia ao Comércio e Turismo, das Actividades Económicas ao Trabalho. Fez um percurso de trânsito permanente entre o mundo empresarial e a política, a Assembleia da República e os conselhos de administração, os grupos económicos e os ministérios.

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