Três potenciais sucessores para a liderança da CDU
Há três figuras a perfilar-se para a corrida interna a liderar o do partido da chanceler alemã, Angela Merkel.
Mal Annegret Kramp-Karrenbauer anunciou que não seria candidata a chanceler e que se retiraria também da liderança da União Democrata-Cristã (CDU), a imprensa alemã centrou-se em três nomes que muito provavelmente vão entrar na corrida ao seu lugar. O candidato deverá ser escolhido no Verão e confirmado no congresso do partido em Dezembro.
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Mal Annegret Kramp-Karrenbauer anunciou que não seria candidata a chanceler e que se retiraria também da liderança da União Democrata-Cristã (CDU), a imprensa alemã centrou-se em três nomes que muito provavelmente vão entrar na corrida ao seu lugar. O candidato deverá ser escolhido no Verão e confirmado no congresso do partido em Dezembro.
Armin Laschet (58 anos): chefia o estado federado da Renânia do Norte-Vestefália, o mais populoso da Alemanha e coração da indústria do país, bastião dos social-democratas que conseguiu vencer para a CDU em 2017. Considerado uma voz centrista no partido, poderia ajudar a recuperar eleitores que estão a fugir para os Verdes. Sondagens têm-lhe dado uma boa posição na corrida interna, apesar de não ser o mais carismático.
Jens Spahn (39 anos): uma das figuras da ala conservadora da CDU e estrela em ascensão no partido, em especial desde que Merkel trouxe o Spahn, seu crítico duro, para o seu Governo, dando-lhe o difícil Ministério da Saúde. Spahn, que antes trabalhara no Ministério das Finanças de Wolfgang Schäuble, tem estado à altura do desafio. Homossexual assumido, casou-se logo que o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Alemanha, em 2017.
Friedrich Merz (63 anos): um dos primeiros de uma lista de rivais de Angela Merkel que foram sendo afastados do poder, o antigo líder parlamentar da CDU saiu da política em 2009 para voltar como um dos grandes críticos da chanceler. Milionário com dois aviões privados, foi jurista na consultora financeira BlackRock – deixou o cargo na empresa na semana passada. Representa uma ala à direita que quer recuperar eleitores perdidos para a Alternativa para a Alemanha.