Lista de espera para consultas hospitalares baixou 40% em 2019, diz ministra
Os “dados provisórios” anunciados esta sexta-feira em Santarém “só podem melhorar, não podem piorar”, disse Marta Temido, admitindo que ainda assim o Estado não cumpriu “na plenitude os objectivos traçados”.
As listas de espera para consulta nos hospitais portugueses tiveram uma redução de 40% em 2019, segundo dados provisórios divulgados esta sexta-feira em Santarém pela ministra da Saúde, Marta Temido. “Nunca houve tão poucos doentes à espera de uma consulta hospitalar como no ano de 2019”, afirmou a ministra da Saúde, avançando que as listas de pessoas à espera de uma consulta há mais de um ano foram reduzidas “em 40%”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As listas de espera para consulta nos hospitais portugueses tiveram uma redução de 40% em 2019, segundo dados provisórios divulgados esta sexta-feira em Santarém pela ministra da Saúde, Marta Temido. “Nunca houve tão poucos doentes à espera de uma consulta hospitalar como no ano de 2019”, afirmou a ministra da Saúde, avançando que as listas de pessoas à espera de uma consulta há mais de um ano foram reduzidas “em 40%”.
Os “dados provisórios” anunciados em Santarém “só podem melhorar, não podem piorar”, disse Marta Temido, admitindo que ainda assim o Estado não cumpriu “na plenitude os objectivos traçados” para, em conjunto com os conselhos de administração, “controlar o problema das listas de espera”.
Daí que, “qualificação do acesso” [às consultas e cirurgias] vai manter-se como “uma prioridade no ano de 2020”, com o Governo a “precisar de investir para ter mais cuidados, em volume, em quantidade, mas também em qualidade, em humanização e em tempo resposta”, acrescentou.
Marta Temido discursava no hospital de Santarém, “um dos que recuperou claramente no tempo de espera” e onde foi inaugurada a requalificação do Bloco Operatório Central e do Bloco de Partos.
A intervenção nas duas unidades representou um investimento total de cerca de 6,5 milhões de euros, dos quais 4,1 milhões em obras e 2,4 milhões em equipamentos. O investimento era aguardado há mais de sete anos e irá permitir reforçar a capacidade de resposta do Hospital de Santarém em termos de intervenções cirúrgicas e do número de partos.