Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa e Jorge Mendes investigados por suspeita de “lavagem de dinheiro”
Em causa estarão inquéritos relativos a negócios com transferências de jogadores.
A revista Sábado revela na edição desta quinta-feira que o Ministério Público e a Autoridade Tributária têm cinco mega inquéritos abertos por “suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro” no futebol português. As investigações visam o superempresário Jorge Mendes e a sua mulher, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e ainda os presidentes do Sp. Braga, V. Guimarães, Estoril, Marítimo e Portimonense.
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A revista Sábado revela na edição desta quinta-feira que o Ministério Público e a Autoridade Tributária têm cinco mega inquéritos abertos por “suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro” no futebol português. As investigações visam o superempresário Jorge Mendes e a sua mulher, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e ainda os presidentes do Sp. Braga, V. Guimarães, Estoril, Marítimo e Portimonense.
O processo que visa o FC Porto e Pinto da Costa resulta da junção de oito inquéritos que corriam desde 2017/2018 e é, segundo a revista, o que está mais avançado.
O PÚBLICO já questionou o Ministério Público sobre o assunto, mas ainda não obteve qualquer resposta. Para já, apenas o Futebol Clube do Porto reagiu à informação apelidando a notícia de “uma patranha”.
“Nunca a FC Porto SAD e/ou o presidente do seu Conselho de Administração foram interpelados, ouvidos ou interrogados em qualquer tipo de inquérito ou diligência judicial similar sobre qualquer uma destas matérias. Se estes inquéritos existirem, o que só se admite por mera hipótese de raciocínio, estariam em segredo de justiça e numa fase embrionária, pelo que se estranha esta fuga de informação cirúrgica em vésperas de um FC Porto-Benfica decisivo para o campeonato”, escreve o líder dos “dragões” num comunicado.
Adiantando que o clube e a SAD estão sempre disponíveis a colaborar com as autoridades, e que já o fizeram “em devido tempo”, junto da Unidade de Grandes Contribuintes da Autoridade Tributária, Pinto da Costa acrescenta que não deixará “de exigir em sede própria responsabilidades aos artífices” do que considera ser uma “patranha”.