Nasceu um coala em Lisboa, sinal de “esperança de uma espécie em declínio”

O Zoo apresenta ao mundo a sua nova estrela, uma cria de coala. Estima-se que quase um terço da espécie tenha morrido nos incêndios da Austrália.

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A pequena cria nasceu a 25 de Julho de 2019, “após uma gestação de cerca de um mês”, mas só agora o Zoo de Lisboa decidiu apresentar publicamente o seu novo habitante. Tinha "menos de 20 mm de comprimento e 0,5 g de peso”. Depois, “migrou para a bolsa marsupial da sua progenitora, na qual permaneceu durante cerca de sete meses”. É assim que, por fim, a cria pode ser observada “tanto no marsúpio como no colo da mãe”, explica o Zoo em comunicado.

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A pequena cria nasceu a 25 de Julho de 2019, “após uma gestação de cerca de um mês”, mas só agora o Zoo de Lisboa decidiu apresentar publicamente o seu novo habitante. Tinha "menos de 20 mm de comprimento e 0,5 g de peso”. Depois, “migrou para a bolsa marsupial da sua progenitora, na qual permaneceu durante cerca de sete meses”. É assim que, por fim, a cria pode ser observada “tanto no marsúpio como no colo da mãe”, explica o Zoo em comunicado.

Este nascimento, sublinham, lembrando que a Austrália foi atingida nos últimos meses por fogos devastadores, “representa a esperança de uma espécie em declínio”. Nos incêndios na Austrália, estima-se que cerca de 30% dos coalas tenham morrido.

O Zoo de Lisboa foi uma das instituições que lançou uma recolha de fundos para ajudar os coalas afectados pelos fogos, retirando também “uma tranche de donativo" do seu Fundo de Conservação para "resgate e recuperação da flora e fauna australiana”. Os donativos podem ser feitos no site criado pelo parceiro Zoo de San Diego ou fisicamente em mealheiros no jardim lisboeta (um deles à entrada, na loja, de acesso livre). 

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Zoo de Lisboa

Desde 1991 que o Jardim Zoológico de Lisboa participa no programa de conservação in situ de coalas, em colaboração com a Sociedade Zoológica de San Diego, nos EUA. Foi o “primeiro zoo europeu a ter a espécie sob o seu cuidado” no “âmbito do programa de reprodução da espécie”. Este tipo de programas são “fundamentais”, alerta o Zoo, permitindo “formar populações geneticamente viáveis para uma possível reintrodução” ou para “salvaguarda das mesmas em caso de catástrofes ambientais, como a que observamos hoje”.

“Deixe-se inspirar por este nascimento que reforça a esperança na conservação de uma espécie em declínio e ajude também os investigadores nesta grande missão através dos meios disponibilizados para o efeito” é o convite do Zoo no comunicado onde apresenta o pequeno coala ao mundo.