Cascais está no top 5 dos Destinos Europeus do Ano
No “eurofestival” dos destinos turísticos, que Lisboa e Porto já venceram noutros anos, o galardão de 2020 foi para Colmar, em França.
Em 2019, Braga ficou a ver a vitória por um canudo: Budapeste venceu os European Best Destinations 2019, que costuma juntar destinos estabelecidos e emergentes e é decidida por voto popular online, e a cidade dos arcebispos ficou em 2.º lugar a uns três mil votos da campeã. Este ano, a faixa de Destino Europeu do Ano vai para Colmar, na França mas vizinha da Alemanha e Suíça, com o seu centro histórico preservado, a cultura e vinhos da região da Alsácia ou o bairro da Pequena Veneza.
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Em 2019, Braga ficou a ver a vitória por um canudo: Budapeste venceu os European Best Destinations 2019, que costuma juntar destinos estabelecidos e emergentes e é decidida por voto popular online, e a cidade dos arcebispos ficou em 2.º lugar a uns três mil votos da campeã. Este ano, a faixa de Destino Europeu do Ano vai para Colmar, na França mas vizinha da Alemanha e Suíça, com o seu centro histórico preservado, a cultura e vinhos da região da Alsácia ou o bairro da Pequena Veneza.
Cascais, a nomeada portuguesa para a competição, ficou-se pela “menção honrosa” de entrar para o top 5. Enquanto Colmar somou quase 178 mil votos, Cascais apenas conseguiu pouco mais de 34 mil, o que lhe garantiu, precisamente o 5.º lugar.
No texto em que se promove a vila, e em que é comparada a Biarritz como um dos “mais bonitos e prestigiosos destinos costeiros da Europa”, destaca-se a sua “localização perfeita” ("a dois passos” de Lisboa e Sintra, Ericeira, Mafra) e o clima ameno. “A Riviera portuguesa oferece uma variedade surpreendente de paisagens e atracções”, lê-se, com chamadas para o lazer e negócios, golfe, sol, mar e desportos aquáticos. “Oferece uma nova definição para os conceitos de turismo baseados na ecologia e nas actividades”.
Entre Colmar e Cascais, por ordem de votação ficaram Atenas (Grécia), Tblisi (Geórgia) e Viena (Áustria). Tal como acontece com as capitais grega ou austríaca, os destinos “grandes” não costumam ter bons resultados nestes prémios, decididos por votação popular e com resultados muito dependentes das campanhas das entidades turísticas e locais. Mais dois exemplos disto mesmo: Paris ficou em 9.º, Roma em 11.º.
No top, destaque para a presença de Rijeka, na Croácia, que este ano anda nas bocas do mundo por ser uma das duas Capitais Europeias da Cultura 2020.
A competição European Best Destinations tem um longo historial de êxitos portugueses: Lisboa venceu logo na primeira edição e para o Porto já foram três nomeações, três vitórias.
Nesta que é a 11.ª edição deste “eurofestival” dos destinos turísticos, segundo dados enviados pela organização – a European Consumers Choice, organização sem fins lucrativos de consumidores e especialistas, com sede em Bruxelas, dedicada a “avaliar produtos e serviços” –, foram recebidos mais de 644 mil votos de 179 países, a maior votação de sempre.