BPI já encaixou 1,3 mil milhões com Banco de Fomento de Angola desde 2008

Participação que o BPI diz que está à venda, dado o risco reputacional, tem rendido milhões ao longo dos anos aos dois accionistas – BPI e Unitel, ligada a Isabel dos Santos -, só em dividendos.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

Entre 2008 e 2019, o Banco Português de Investimento (BPI) recebeu do Banco de Fomento de Angola (BFA), uma parceria com a Unitel, mais de 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros ao câmbio actual), verba que resulta da distribuição de lucros (900 milhões de dólares) e da redução da sua presença accionista na instituição para os actuais 49% (520 milhões de dólares). Em pleno caso Luanda Leaks, Pablo Forero, presidente executivo do BPI, sublinhou que a intenção é desinvestir do BFA, dado o risco reputacional, mas não adiantou data para o fazer.

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Entre 2008 e 2019, o Banco Português de Investimento (BPI) recebeu do Banco de Fomento de Angola (BFA), uma parceria com a Unitel, mais de 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros ao câmbio actual), verba que resulta da distribuição de lucros (900 milhões de dólares) e da redução da sua presença accionista na instituição para os actuais 49% (520 milhões de dólares). Em pleno caso Luanda Leaks, Pablo Forero, presidente executivo do BPI, sublinhou que a intenção é desinvestir do BFA, dado o risco reputacional, mas não adiantou data para o fazer.