Patrícia Portela vai dirigir o Teatro Viriato
Escritora e artista substitui Paula Garcia neste equipamento de Viseu.
A escritora, cineasta e artista Patrícia Portela (n. Lisboa, 1974) vai ser a nova directora do Teatro Viriato, em Viseu. Vai suceder no cargo, a partir do dia 1 de Março, a Paula Garcia, que, no entanto, se manterá como presidente da direcção do Centro de Artes do Espectáculo de Viseu (CAEV), a associação cultural e pedagógica que, desde 1998, gere aquele equipamento da Beira Alta.
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A escritora, cineasta e artista Patrícia Portela (n. Lisboa, 1974) vai ser a nova directora do Teatro Viriato, em Viseu. Vai suceder no cargo, a partir do dia 1 de Março, a Paula Garcia, que, no entanto, se manterá como presidente da direcção do Centro de Artes do Espectáculo de Viseu (CAEV), a associação cultural e pedagógica que, desde 1998, gere aquele equipamento da Beira Alta.
“Profunda conhecedora do Teatro Viriato e uma das artistas que têm marcado presença assídua na sua programação, Patrícia Portela é reconhecida nacional e internacionalmente pela singularidade da sua obra, tendo recebido por ela vários prémios”, diz o comunicado do CAEV a anunciar a nova directora, considerando que esse conhecimento do teatro vai permitir “garantir a continuidade" do projecto.
Patrícia Portela é autora de espectáculos como Wasteband (2003), Flatland (2004-06), Parasomnia (2015) e Por Amor (2017), títulos de uma carreira que tem sido desenvolvida entre Portugal e a Bélgica. Wasteband valeu-lhe o Prémio Teatro na Década; e a trilogia Flatland valeu-lhe o Prémio Revelação dos Críticos de Teatro e o Prémio Madalena Azeredo Perdigão/ Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2015, foi uma dos cinco finalistas do primeiro Prémio Media Art Sonae com Parasomnia, uma instalação com a qual continua a circular pelo mundo.
Patrícia Portela estudou cenografia, cinema e filosofia, e a heterogeneidade da sua formação tem-se reflectido numa obra heterodoxa. Como escritora e romancista, publicou títulos como Para Cima e não para Norte (2008), Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE) ou Dias Úteis (2017).
Em 2016, tornou-se a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha, e recebeu também uma bolsa literária da DGlab (Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas). Actualmente lecciona Dramaturgia e Imagem na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, além de ser professora e artista convidada na Universidade do Minho e de Antuérpia (Bélgica), no Fórum Dança, em Portugal, e na escola de escrita em Curitiba, no Brasil.