António Costa negociou pensões com Jerónimo de Sousa
A antecipação do pagamento do aumento das pensões ficou fechada no domingo de manhã numa reunião entre membros do Governo e a direcção comunista.
O acordo para o pagamento dos aumentos extraordinários de pensões no mês a seguir à entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2020 foi fechado domingo de manhã, numa reunião só entre o Governo e o PCP, sem a presença do BE. As delegações foram chefiadas pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, soube o PÚBLICO junto de um responsável governamental.
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O acordo para o pagamento dos aumentos extraordinários de pensões no mês a seguir à entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2020 foi fechado domingo de manhã, numa reunião só entre o Governo e o PCP, sem a presença do BE. As delegações foram chefiadas pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, soube o PÚBLICO junto de um responsável governamental.
Nessa reunião da manhã, que decorreu ao mais alto nível, o Governo aceitou a proposta do PCP de antecipar o pagamento do aumento extraordinário das pensões que na proposta inicial do Orçamento de Estado estava previsto apenas para Agosto. Estes aumentos terão um valor entre seis e dez euros para as pensões mais baixas.
À tarde, realizou-se então uma segunda reunião com o PCP, na qual a direcção dos comunistas apresentou a proposta já redigida e que tem um teor semelhante à que o partido liderado por Jerónimo de Sousa entregou sobre este assunto como projecto de alteração ao Orçamento do Estado.
Só depois desta negociação com o PCP estar fechada é que se realizou a reunião a entre o Governo, o PCP e o BE, na qual a proposta foi também aprovada pelo partido coordenado por Catarina Martins, bem como outras propostas de alteração fechadas então.