Diga-me, caro leitor: consegue nomear uma obra – uma só – moçambicana, angolana, guineense, timorense ou ameríndia que faça parte do imaginário artístico português? Uma máscara, uma escultura, uma jóia, uma tapeçaria, um colar, qualquer coisa que nós sintamos ser tão nossa quanto os painéis de São Vicente, a Adoração dos Magos de Domingos Sequeira, a custódia de Belém ou os biombos Namban, com a chegada dos portugueses ao Japão no século XVI (quanto a estes, não se assuste: não foram roubados, mas sim comprados no mercado de arte internacional nos anos 50 do século passado)?
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Diga-me, caro leitor: consegue nomear uma obra – uma só – moçambicana, angolana, guineense, timorense ou ameríndia que faça parte do imaginário artístico português? Uma máscara, uma escultura, uma jóia, uma tapeçaria, um colar, qualquer coisa que nós sintamos ser tão nossa quanto os painéis de São Vicente, a Adoração dos Magos de Domingos Sequeira, a custódia de Belém ou os biombos Namban, com a chegada dos portugueses ao Japão no século XVI (quanto a estes, não se assuste: não foram roubados, mas sim comprados no mercado de arte internacional nos anos 50 do século passado)?