Cláudia Raia: “Estou a entrar no segundo acto da minha vida. E ainda tenho o grand finale”
A actriz brasileira Cláudia Raia, que se tornou uma porta-estandarte para a afirmação das mulheres com mais de 50 anos, está em Portugal até 22 de Março com o musical ConSerto para dois.
Para a geração que cresceu na década de 1980, Cláudia Raia é Tancinha, da novela da Globo Sassaricando, de 1987, que, no seu português com sotaque italiano e com muitas calinadas na gramática, apregoava “os melão” na feira. Mas a actriz, bailarina e cantora brasileira cresceu, amadureceu e, 30 anos depois, puxou para si a bandeira do idadismo, ou seja, é uma voz contra a discriminação em relação à idade. “A mulher dos 40 aos 80 não existe, não tem direito a nada”, lamenta em entrevista ao PÚBLICO.
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Para a geração que cresceu na década de 1980, Cláudia Raia é Tancinha, da novela da Globo Sassaricando, de 1987, que, no seu português com sotaque italiano e com muitas calinadas na gramática, apregoava “os melão” na feira. Mas a actriz, bailarina e cantora brasileira cresceu, amadureceu e, 30 anos depois, puxou para si a bandeira do idadismo, ou seja, é uma voz contra a discriminação em relação à idade. “A mulher dos 40 aos 80 não existe, não tem direito a nada”, lamenta em entrevista ao PÚBLICO.