Dois meses nas Bahamas? É o prémio do novo concurso da Airbnb
Oito semanas, três ilhas e a possibilidade de ajudar as comunidades locais entre a pesca, a agricultura e os recifes de corais. Há cinco viagens em jogo.
A Airbnb tem-se esmerado em diversificar os seus aposentos e iniciativas. De experiências culinárias – incluindo em Portugal com avós da Trafaria ou drag queens de Lisboa, a estadias no castelo de Downton Abbey, num palácio de marajá em Japur, um sono artístico no Louvre ou até na casa da Barbie. Agora, o portal de reservas promete levar cinco viajantes até às Bahamas e durante dois meses.
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A Airbnb tem-se esmerado em diversificar os seus aposentos e iniciativas. De experiências culinárias – incluindo em Portugal com avós da Trafaria ou drag queens de Lisboa, a estadias no castelo de Downton Abbey, num palácio de marajá em Japur, um sono artístico no Louvre ou até na casa da Barbie. Agora, o portal de reservas promete levar cinco viajantes até às Bahamas e durante dois meses.
No novo concurso de viagens promovido pela Airbnb, os vencedores terão a oportunidade de conhecer “praias de areia rosa” e “um dos maiores sistemas de recifes do mundo”, mas também poderão contribuir para a construção de um “futuro mais sustentável” neste país insular que precisa de se reerguer no rescaldo do furacão Dorian.
É esta a premissa da Sabática das Bahamas, que sucede a iniciativas similares em que houve a oferta de um Verão numa aldeia italiana e a oportunidade de acompanhar um expedição científica à Antárctida, e que, na sua génese, refere a empresa, pretende “inspirar as pessoas a retribuir às pessoas e aos lugares em seu redor”.
A iniciativa resulta de uma parceria que une a Airbnb ao Bahamas National Trust, que assume como missão fundamental “proteger o ambiente natural em mais de 30 parques nacionais especiais” neste arquipélago com cerca de 700 ilhas.
O objectivo desta organização sem fins lucrativos passa por colocar os cinco vencedores do concurso ao lado dos residentes para trabalhar numa lógica de preservação dos recursos naturais, e “capacitar os líderes da comunidade para orientar os esforços de sustentabilidade” no futuro.
Em Abril e Maio, os participantes vão passar pelas ilhas de Andros, Exuma e Eleuthera. Nos diferentes destinos insulares, ajudarão a desenvolver um programa de restauração de recifes de coral, participarão na conservação de conchas e construção de barcos tradicionais, aprenderão técnicas de propagação de árvores nativas e criarão uma quinta de chá de arbustos, entre outras actividades que podem passar pela agricultura sustentável ou pela pesca ética.
A ideia é que, ao fim do programa de dois meses, os cinco voluntários tenham “colaborado lado a lado com os líderes da comunidade” na criação de “programas duradouros”, que consigam assegurar a sustentabilidade das Bahamas e “gerar impacto económico para as gerações vindouras”.
Nesta possibilidade que os participantes têm de “experienciar as Bahamas de uma nova forma”, poderão não só colaborar de forma próxima com a população como também “ajudar a transformar um país que depende do investimento dos visitantes”.
As candidaturas para o programa abriram esta terça-feira e encerram a 18 de Fevereiro. Os candidatos devem ter mais de 18 anos e dominar a língua inglesa.
Texto editado por Luís J. Santos