Caminhar é uma abertura para o mundo. Restabelece no homem o sentimento feliz de sua existência. Mergulha-o numa forma activa de meditação que exige uma sensorialidade plena. Às vezes, volta-se da caminhada transformado, mais inclinado a aproveitar o tempo do que a submeter-se à urgência que prevalece na nossa existência contemporânea. Andar é viver o corpo, provisoria ou indefinidamente. Calcorrear os bosques, as estradas ou os caminhos, não nos exime da crescente responsabilidade face aos distúrbios do mundo, mas permite-nos recuperar o fôlego, aguçar os sentidos, renovar a curiosidade. Muitas vezes, caminhar é um desvio para nos reunirmos com nós próprios. (1)
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Caminhar é uma abertura para o mundo. Restabelece no homem o sentimento feliz de sua existência. Mergulha-o numa forma activa de meditação que exige uma sensorialidade plena. Às vezes, volta-se da caminhada transformado, mais inclinado a aproveitar o tempo do que a submeter-se à urgência que prevalece na nossa existência contemporânea. Andar é viver o corpo, provisoria ou indefinidamente. Calcorrear os bosques, as estradas ou os caminhos, não nos exime da crescente responsabilidade face aos distúrbios do mundo, mas permite-nos recuperar o fôlego, aguçar os sentidos, renovar a curiosidade. Muitas vezes, caminhar é um desvio para nos reunirmos com nós próprios. (1)