Chineses estão a comprar bancos angolanos em Portugal

Isabel dos Santos quer vender os 42,5% que tem no EuroBic, numa altura em que os investidores angolanos do Atlântico e do BNI Europa estão a alienar as suas posições a grupos da China continental e de Hong-Kong.

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Isabel dos Santos é dona de 42,5% do EuroBic (ex-BIC) Mário Cruz/LUSA

Depois do ciclo de investimento dos últimos anos, verifica-se agora um movimento de saída de capitais angolanos da banca em Portugal. Na sequência das notícias ligadas ao Luanda Leaks, e depois do arresto de bens em Angola e de ter sido constituída arguida neste país africano, Isabel dos Santos está vendedora dos 42,5% do capital que detém no português EuroBic. Em paralelo, o angolano Banco de Negócios Internacional (BNI) está a ultimar a venda do BNI Europa, criado em 2014 e com sede em Lisboa, a um grupo chinês, o KWG, e o Banco Atlântico Europa vai ser comprado pelo Well Link, de Hong-Kong.

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Depois do ciclo de investimento dos últimos anos, verifica-se agora um movimento de saída de capitais angolanos da banca em Portugal. Na sequência das notícias ligadas ao Luanda Leaks, e depois do arresto de bens em Angola e de ter sido constituída arguida neste país africano, Isabel dos Santos está vendedora dos 42,5% do capital que detém no português EuroBic. Em paralelo, o angolano Banco de Negócios Internacional (BNI) está a ultimar a venda do BNI Europa, criado em 2014 e com sede em Lisboa, a um grupo chinês, o KWG, e o Banco Atlântico Europa vai ser comprado pelo Well Link, de Hong-Kong.