Tame Impala: no topo do mundo, a moldar o mundo numa casa vazia

The Slow Rush, quarto álbum. Kevin Parker continua a olhar as estrelas.

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Kevin Parker continua a olhar as estrelas, mas o seu universo tornou-se mais vasto Matt Sav

Na infância Kevin Parker sentia conforto em olhar o céu nocturno sobre Perth e constatar todas as noites que as constelações continuavam a ocupar o mesmo lugar na abóboda celeste. Essa criança nascida na cidade australiana isolada na costa ocidental da ilha continente há muito não existe, mas como que encontramos algo dela ao nos depararmos, em entrevista publicada na Rolling Stone, com a descrição da criação de The Slow Rush, o quarto álbum dos Tame Impala, com edição marcada para 14 de Fevereiro. Recolhido na mansão que habita em Los Angeles, fumo de marijuana a espiralar pelo ar enquanto ritmos de bateria em loop e sons de sintetizadores ecoavam pelo espaço, trabalhava até o dia raiar, imerso no seu universo — mas talvez observasse o céu estrelado de tempos a tempos.

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Na infância Kevin Parker sentia conforto em olhar o céu nocturno sobre Perth e constatar todas as noites que as constelações continuavam a ocupar o mesmo lugar na abóboda celeste. Essa criança nascida na cidade australiana isolada na costa ocidental da ilha continente há muito não existe, mas como que encontramos algo dela ao nos depararmos, em entrevista publicada na Rolling Stone, com a descrição da criação de The Slow Rush, o quarto álbum dos Tame Impala, com edição marcada para 14 de Fevereiro. Recolhido na mansão que habita em Los Angeles, fumo de marijuana a espiralar pelo ar enquanto ritmos de bateria em loop e sons de sintetizadores ecoavam pelo espaço, trabalhava até o dia raiar, imerso no seu universo — mas talvez observasse o céu estrelado de tempos a tempos.