Já teve de fazer um espectáculo vestida com colete à prova de balas e já escapou a uma bomba caseira que atiraram para um palco onde actuava. “Achei que ia morrer aos 35 anos, em cima do palco.” Desde a estreia de O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, em 2016, que a actriz, encenadora e dramaturga Renata Carvalho tem sido um dos alvos do ódio da facção reaccionária do Brasil, de fanáticos religiosos a políticos e juízes. Tocou-lhes num ponto sensível: mulher trans e travesti num país onde a expectativa de vida das pessoas trans é de 35 anos, encarnou o Jesus transgénero da peça da britânica Jo Clifford.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Já teve de fazer um espectáculo vestida com colete à prova de balas e já escapou a uma bomba caseira que atiraram para um palco onde actuava. “Achei que ia morrer aos 35 anos, em cima do palco.” Desde a estreia de O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, em 2016, que a actriz, encenadora e dramaturga Renata Carvalho tem sido um dos alvos do ódio da facção reaccionária do Brasil, de fanáticos religiosos a políticos e juízes. Tocou-lhes num ponto sensível: mulher trans e travesti num país onde a expectativa de vida das pessoas trans é de 35 anos, encarnou o Jesus transgénero da peça da britânica Jo Clifford.