Oliver Laxe nasceu em Paris, estudou em Barcelona, viveu em Marrocos — podíamos invocar o estereótipo do cineasta on the road inevitável no século XXI, perante um cinema globalizado e deslocalizado onde os financiamentos podem estar em qualquer lado. Se lhe perguntarmos, contudo, Laxe dir-se-á, acima de tudo, um cineasta galego. Os pais eram galegos, a aldeia dos pais marcou-lhe o crescimento, a Galiza é a sua âncora — bem como a âncora da sua terceira longa, O Que Arde, a história do regresso a casa de um homem condenado por fogo posto, rodado na própria região natal dos pais do cineasta.
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Oliver Laxe nasceu em Paris, estudou em Barcelona, viveu em Marrocos — podíamos invocar o estereótipo do cineasta on the road inevitável no século XXI, perante um cinema globalizado e deslocalizado onde os financiamentos podem estar em qualquer lado. Se lhe perguntarmos, contudo, Laxe dir-se-á, acima de tudo, um cineasta galego. Os pais eram galegos, a aldeia dos pais marcou-lhe o crescimento, a Galiza é a sua âncora — bem como a âncora da sua terceira longa, O Que Arde, a história do regresso a casa de um homem condenado por fogo posto, rodado na própria região natal dos pais do cineasta.