A sala do Ideal, em Lisboa, escurece e somos logo transportados para o fim do século XIX em Paris, onde se assiste a uma cena revoltante e brutal. Trata-se da humilhação pública sofrida pelo capitão Alfred Dreyfus, na cerimónia de degradação. Na assistência, o coronel Picquart, professor de Dreyfus, não deixa de realçar de forma sarcástica a origem judaica do condenado. A “cerimónia” ocorreu no pátio da Escola Militar de Paris, em 5 de Janeiro de 1895, onde, dirigindo-se aos soldados, Dreyfus gritou: “está-se a degradar um inocente, a desonrar um inocente. Viva a França! Viva o Exército!”.
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A sala do Ideal, em Lisboa, escurece e somos logo transportados para o fim do século XIX em Paris, onde se assiste a uma cena revoltante e brutal. Trata-se da humilhação pública sofrida pelo capitão Alfred Dreyfus, na cerimónia de degradação. Na assistência, o coronel Picquart, professor de Dreyfus, não deixa de realçar de forma sarcástica a origem judaica do condenado. A “cerimónia” ocorreu no pátio da Escola Militar de Paris, em 5 de Janeiro de 1895, onde, dirigindo-se aos soldados, Dreyfus gritou: “está-se a degradar um inocente, a desonrar um inocente. Viva a França! Viva o Exército!”.