FC Porto recorre para o Constitucional no caso do juiz do Benfica

Pedido de escusa do magistrado para analisar caso dos emails foi recusado pelo presidente do Tribunal da Relação do Porto. Advogados do Futebol Clube do Porto alegam inconstitucionalidade, uma vez que o juiz é sócio e accionista do Benfica.

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Juiz desembargador Eduardo PIres alegou que era do Benfica desde os oito anos e que tinha acções do clube. Reuters/RAFAEL MARCHANTE

Ataíde das Neves, presidente do Tribunal da Relação do Porto, considerou improcedente o pedido de escusa do juiz desembargador Eduardo Pires do processo do caso dos emails do Benfica, em que o Futebol Clube do Porto, Porto SAD, Porto Canal e Francisco J. Marques, director de comunicação dos portistas, foram condenados a pagar cerca de dois milhões de euros pela divulgação da correspondência electrónica no programa Universo Porto - da Bancada, do Porto Canal. Em causa estava o facto de o magistrado ser um fervoroso adepto do Benfica desde os oito anos de idade.

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Ataíde das Neves, presidente do Tribunal da Relação do Porto, considerou improcedente o pedido de escusa do juiz desembargador Eduardo Pires do processo do caso dos emails do Benfica, em que o Futebol Clube do Porto, Porto SAD, Porto Canal e Francisco J. Marques, director de comunicação dos portistas, foram condenados a pagar cerca de dois milhões de euros pela divulgação da correspondência electrónica no programa Universo Porto - da Bancada, do Porto Canal. Em causa estava o facto de o magistrado ser um fervoroso adepto do Benfica desde os oito anos de idade.