Queiró avisa congressistas do CDS: “Menos ‘casos’ e mais trabalho”
Presidente da mesa do congresso recorda momento de “especial delicadeza” do partido.
Luís Queiró, presidente da mesa do congresso do CDS, alerta os delegados para que a discussão de estratégias “prevaleça” sobre os “casos” que “lesam” a “imagem” do partido. A mensagem, enviada aos congressistas na quarta-feira, reflecte a preocupação de vários dirigentes do partido com a imagem negativa que a disputa do congresso possa transmitir. Os centristas escolhem, este fim-de-semana, em Aveiro, o sucessor de Assunção Cristas.
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Luís Queiró, presidente da mesa do congresso do CDS, alerta os delegados para que a discussão de estratégias “prevaleça” sobre os “casos” que “lesam” a “imagem” do partido. A mensagem, enviada aos congressistas na quarta-feira, reflecte a preocupação de vários dirigentes do partido com a imagem negativa que a disputa do congresso possa transmitir. Os centristas escolhem, este fim-de-semana, em Aveiro, o sucessor de Assunção Cristas.
Na carta que seguiu por email para perto de 1400 congressistas, Luís Queiró envia o programa do 28.º congresso e explica algumas regras da reunião magna, nomeadamente a hora da votação das moções. “Tendo em conta a inevitável mediatização que suscitarão os trabalhos do nosso congresso e a eleição da nova direcção, estou convicto de que desta forma o partido projectará junto dos cidadãos que nos acompanharão atentamente uma imagem de maturidade e de democracia interna. Menos casos e mais trabalho, é o nosso lema!”, escreveu.
O dirigente, que vai abrir os trabalhos no sábado de manhã, espera que “a discussão das ideias e estratégias” para o futuro prevaleça ante os “casos” que “só prejudicam as energias” dos delegados e “lesam” a “imagem de partido fundador e estruturante do regime democrático português”.
Lembrando que o congresso acontece num “momento de especial delicadeza” para o partido tendo em conta a derrota eleitoral das legislativas, Luís Queiró considera que a “situação bem mais complexa no Parlamento” obriga a uma “reflexão muito ponderada e a decisões da maior responsabilidade sobre a estratégia e a liderança para o futuro” do CDS.
No 28.º congresso, há cinco candidatos à liderança do partido: Filipe Lobo d’Ávila, João Almeida, Francisco Rodrigues dos Santos, Abel Matos Santos e Carlos Meira.