Morreu o Monty Python Terry Jones, “o verdadeiro humorista da Renascença”

Homem de múltiplos talentos, foi fundamental na criação do humor revolucionário do grupo britânico criado em 1969. Também realizador, actor, argumentista e historiador, sofria de afasia primária progressiva, uma forma de demência, diagnosticada em 2015. Morreu na noite de terça-feira, aos 77 anos.

Foto
Terry Jones fotografado em 2008 pelo PÚBLICO NUNO FERREIRA SANTOS

Brian, o suposto Messias, refugiou-se na casa de sua mãe, na Judeia, enquanto uma multidão de seguidores aguarda uma palavra, a iluminação da divindade. A mãe, Mandy de seu nome, tenta mandar a multidão embora, quer saber o que andou o filho a fazer para armar aquela confusão. A confusão sobe de tom, a multidão fala a uma só voz, pergunta-lhe se ela é a mãe do Messias. A resposta surge numa voz zangada, ainda mais esganiçada: “Ele não é nenhum Messias! É um rapaz muito malandro”. O dono da voz esganiçada era Terry Jones, o filme era A Vida de Brian e a cena e a frase nela contida é uma das muitas que Jones inscreveu na cultura popular.

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Brian, o suposto Messias, refugiou-se na casa de sua mãe, na Judeia, enquanto uma multidão de seguidores aguarda uma palavra, a iluminação da divindade. A mãe, Mandy de seu nome, tenta mandar a multidão embora, quer saber o que andou o filho a fazer para armar aquela confusão. A confusão sobe de tom, a multidão fala a uma só voz, pergunta-lhe se ela é a mãe do Messias. A resposta surge numa voz zangada, ainda mais esganiçada: “Ele não é nenhum Messias! É um rapaz muito malandro”. O dono da voz esganiçada era Terry Jones, o filme era A Vida de Brian e a cena e a frase nela contida é uma das muitas que Jones inscreveu na cultura popular.