É nos distritos com mais crianças que a cobertura de creches é menor

Lisboa, Porto e Setúbal eram os distritos com as maiores percentagens de creches privadas em 2018. O desajustamento entre a oferta e a procura de lugares em creches continua a ser um problema em Portugal.

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Portugal somava 117.300 lugares de creche, no final de 2018 SERGIO AZENHA / PUBLICO

A Área Metropolitana de Lisboa, porventura por concentrar um maior número de imigrantes, é aquela em que nascem mais crianças: no final de 2018, o número médio de filhos por mulher em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos de idade) atingiu os 1,72 (contra um índice sintético de fecundidade de 1,41 no território nacional). Curiosamente, Lisboa surge também como um dos distritos com menor oferta de creches. Em Lisboa – bem como no Porto e em Setúbal - a taxa de cobertura da rede de creches, públicas e privadas, ficava, no final daquele ano, abaixo dos 33%, quando na média do território continental essa cobertura se fixava já nos 48,4%.

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A Área Metropolitana de Lisboa, porventura por concentrar um maior número de imigrantes, é aquela em que nascem mais crianças: no final de 2018, o número médio de filhos por mulher em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos de idade) atingiu os 1,72 (contra um índice sintético de fecundidade de 1,41 no território nacional). Curiosamente, Lisboa surge também como um dos distritos com menor oferta de creches. Em Lisboa – bem como no Porto e em Setúbal - a taxa de cobertura da rede de creches, públicas e privadas, ficava, no final daquele ano, abaixo dos 33%, quando na média do território continental essa cobertura se fixava já nos 48,4%.