Como é público, Isabel dos Santos tem andado muito activa no Twitter. No domingo, a meio da tarde, declarou ver “com tristeza” o “racismo e preconceito da SIC e do Expresso, fazendo recordar a era das colónias, em que nenhum africano podia valer o mesmo do que um europeu”. Ao princípio da noite, regressou: “Como é possível 30 televisões ocidentais atacarem uma mulher negra africana, todas ao mesmo tempo? E depois não é racismo nem preconceito?” Até ao momento em que escrevo, ainda ninguém pediu a Mamadou Ba para comentar se a “racializada” Isabel dos Santos tem ou não razão nestas declarações, e se o Luanda Leaks pode ser, de facto, um novo exemplo de racismo e opressão colonial, e logo sobre um corpo feminino.
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Como é público, Isabel dos Santos tem andado muito activa no Twitter. No domingo, a meio da tarde, declarou ver “com tristeza” o “racismo e preconceito da SIC e do Expresso, fazendo recordar a era das colónias, em que nenhum africano podia valer o mesmo do que um europeu”. Ao princípio da noite, regressou: “Como é possível 30 televisões ocidentais atacarem uma mulher negra africana, todas ao mesmo tempo? E depois não é racismo nem preconceito?” Até ao momento em que escrevo, ainda ninguém pediu a Mamadou Ba para comentar se a “racializada” Isabel dos Santos tem ou não razão nestas declarações, e se o Luanda Leaks pode ser, de facto, um novo exemplo de racismo e opressão colonial, e logo sobre um corpo feminino.