Sonae está “preocupada” com Luanda Leaks

A empresa que é parceira de Isabel dos Santos na Nos diz que os órgãos competentes da operadora “estão a avaliar a situação”.

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A Sonae é liderada por Cláudia Azevedo Nelson Garrido

A Sonae, que é parceira de Isabel dos Santos na Nos, diz que está a acompanhar as notícias sobre o caso Luanda Leaks “com atenção e preocupação”.

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A Sonae, que é parceira de Isabel dos Santos na Nos, diz que está a acompanhar as notícias sobre o caso Luanda Leaks “com atenção e preocupação”.

Numa nota divulgada esta segunda-feira, a empresa liderada por Cláudia Azevedo diz que os motivos de apreensão vêm “sobretudo” das “alusões feitas a vários membros não executivos do Conselho de Administração da sua participada Nos”.

A Sonae (que é dona do PÚBLICO) partilha com Isabel dos Santos o capital da Zopt, o veículo que tem cerca de 52% do capital da Nos.

O presidente do conselho de administração da Nos, Jorge Brito Pereira, é um dos nomes mencionados nos documentos a que teve acesso o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês) e que dão conta da transferências de fundos da Sonangol para uma empresa ligada a Isabel dos Santos no Dubai.

Outros nomes mencionados são os administradores não executivos Mário Leite da Silva e Paula Oliveira.

“Neste contexto, foi desde já garantido que os órgãos competentes da sociedade [a Nos] estão a avaliar a situação de forma rigorosa e com sentido de urgência”, refere a Sonae.

“A Nos sempre se pautou por regras de governo societário exigentes, que vêm sendo estritamente cumpridas e continuarão a sê-lo”, assegura a empresa, acrescentando que a “situação em nada altera a total confiança” que a Sonae tem na operadora de telecomunicações e na sua equipa de gestão, liderada por Miguel Almeida.

Frisando que a Nos é “uma das maiores empresas portuguesas, com responsabilidade perante milhares de colaboradores, clientes e parceiros”, a Sonae sublinha ainda que “tudo fará para garantir que a empresa tem a estabilidade necessária para continuar a servir os seus diversos stakeholders e gerar valor para a economia portuguesa.”