Em Portugal existe o péssimo hábito de ninguém assumir os erros cometidos. Vem isto a propósito de duas notícias desta semana: a condenação do Estado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no caso das trágicas praxes do Meco e a auditoria do Tribunal de Contas que critica a forma como a Segurança Social perde dinheiro quando vende imóveis. Em ambos os casos, instituições independentes apontam falhas à atuação do Estado português e a primeira reação dos ministérios é sacudir a água do capote e desvalorizar a independência e qualidade do trabalho dos órgãos que os criticam.
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Em Portugal existe o péssimo hábito de ninguém assumir os erros cometidos. Vem isto a propósito de duas notícias desta semana: a condenação do Estado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no caso das trágicas praxes do Meco e a auditoria do Tribunal de Contas que critica a forma como a Segurança Social perde dinheiro quando vende imóveis. Em ambos os casos, instituições independentes apontam falhas à atuação do Estado português e a primeira reação dos ministérios é sacudir a água do capote e desvalorizar a independência e qualidade do trabalho dos órgãos que os criticam.