No dia de reflexão das eleições autárquicas de 2017, eu e os meus colegas do programa Governo Sombra decidimos fazer o que sempre fizemos: falar sobre a actualidade política. Sabíamos que poderíamos ser processados por causa disso, pois tínhamos conhecimento do lato entendimento que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) faz do conceito de “propaganda eleitoral” (que é aquilo que a lei proíbe em dia de reflexão). Contudo, considerámos inaceitável que as nossas opiniões pudessem ser confundidas com qualquer espécie de propaganda e recusámos ficar a conversar sobre esmirna e ponto cruz.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No dia de reflexão das eleições autárquicas de 2017, eu e os meus colegas do programa Governo Sombra decidimos fazer o que sempre fizemos: falar sobre a actualidade política. Sabíamos que poderíamos ser processados por causa disso, pois tínhamos conhecimento do lato entendimento que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) faz do conceito de “propaganda eleitoral” (que é aquilo que a lei proíbe em dia de reflexão). Contudo, considerámos inaceitável que as nossas opiniões pudessem ser confundidas com qualquer espécie de propaganda e recusámos ficar a conversar sobre esmirna e ponto cruz.