Duas misérias americanas estão no centro de Tudo pela Justiça: a insistência na pena de morte e a prevalência do racismo. Não são exactamente a mesma coisa, mas quando se juntam (e se torna, sobretudo em certos estados do Sul dos EUA, estatisticamente mais comum condenar réus negros à pena de morte) forma-se uma miséria maior. O filme de Destin Daniel Cretton aborda-a, a partir da história verídica, sucedida durante os anos 1980 no Alabama, de um homem negro (Jamie Foxx) condenado à morte por um erro judiciário ditado pelo preconceito. Cá fora do death row, um jovem advogado (Michael B. Jordan) que estava então a iniciar uma carreira especializada na reabertura e reavaliação de processos que culminaram na pena de morte, faz os possíveis e os impossíveis, durante anos, para levar o estado do Alabama a admitir que a incongruência das provas e dos testemunhos é suficiente para, no mínimo, repetir o julgamento.
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Duas misérias americanas estão no centro de Tudo pela Justiça: a insistência na pena de morte e a prevalência do racismo. Não são exactamente a mesma coisa, mas quando se juntam (e se torna, sobretudo em certos estados do Sul dos EUA, estatisticamente mais comum condenar réus negros à pena de morte) forma-se uma miséria maior. O filme de Destin Daniel Cretton aborda-a, a partir da história verídica, sucedida durante os anos 1980 no Alabama, de um homem negro (Jamie Foxx) condenado à morte por um erro judiciário ditado pelo preconceito. Cá fora do death row, um jovem advogado (Michael B. Jordan) que estava então a iniciar uma carreira especializada na reabertura e reavaliação de processos que culminaram na pena de morte, faz os possíveis e os impossíveis, durante anos, para levar o estado do Alabama a admitir que a incongruência das provas e dos testemunhos é suficiente para, no mínimo, repetir o julgamento.