Três portugueses no programa de talentos do Festival de Berlim

A designer de som Joana Niza Braga e os realizadores José Magro e Paulo Carneiro estão entre os 255 seleccionados desta edição.

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Paulo Carneiro, o realizador de Bostofrio RUI GAUDÊNCIO

Três profissionais portugueses vão participar no programa de talentos do Festival de Berlim, anunciou a organização do evento: a designer de som Joana Niza Braga (que trabalhou em filmes como Variações, Colour Out of Space ou Free Solo, vencedor do Óscar de Melhor Documentário em 2019), o realizador e argumentista José Magro (que criou as curtas-metragens Viagem, Letters from Childhood e Rio entre as Montanhas) e o realizador e editor Paulo Carneiro (de Bostofrio).

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Três profissionais portugueses vão participar no programa de talentos do Festival de Berlim, anunciou a organização do evento: a designer de som Joana Niza Braga (que trabalhou em filmes como Variações, Colour Out of Space ou Free Solo, vencedor do Óscar de Melhor Documentário em 2019), o realizador e argumentista José Magro (que criou as curtas-metragens Viagem, Letters from Childhood e Rio entre as Montanhas) e o realizador e editor Paulo Carneiro (de Bostofrio).

Entre os 255 participantes do programa estão ainda nove profissionais brasileiros e a moçambicana Lara Sousa, que vai levar a Berlim o projecto O Navio e o Mar, uma co-produção entre Brasil, Espanha, Moçambique e Portugal que questiona “o que significa ser negro em África e na diáspora”. Do Brasil, foram seleccionadas os realizadores Luciana Baseggio e Fabiano Mixo, o produtor e argumentista André Mielnik, as directoras de arte Ana Musa e Luana Demange, os designers de som Bianca Martins e Guilherme Farkas, a produtora Diana Almeida, e o actor e realizador Jorge Neto.

Os 255 profissionais levarão a Berlim cerca de 40 projectos em desenvolvimento para serem “aperfeiçoados em laboratórios e apresentações”.

O director artístico do festival, Carlo Chatrian, e a sua directora-executiva, Mariette Rissenbeek, deram as boas-vindas aos seleccionados: “Na Berlinale, valorizamos tanto os filmes como os processos colectivos que moldam estas histórias. As nossas relações duradouras com quem está atrás e diante de uma câmara são o que queremos expressar e acarinhar com este programa.”