Líderes responsabilizam gestores de topo pelo aumento da fraude em Portugal

Num inquérito realizado pela Deloitte em 2019, a quase totalidade dos gestores inquiridos considera que os crimes estão a aumentar no mundo empresarial, com particular incidência nos serviços financeiros.

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MIGUEL FERASO CABRAL

Mais de 80% das empresas com actividade em Portugal envolvidas num estudo sobre “Fraud Survey”, realizado pela Deloitte, acredita que, nos últimos quatro anos, “o número de ocorrências de episódios fraudulentos” no universo das organizações se manteve “inalterado” ou até “aumentou”, com maior incidência nos serviços financeiros. E a quase totalidade dos inquiridos, 95%, atribuiu a responsabilidade das ilegalidades, como o tráfico de influências, a corrupção, o suborno e o desvio de fundos, aos quadros médios e superiores das organizações.

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Mais de 80% das empresas com actividade em Portugal envolvidas num estudo sobre “Fraud Survey”, realizado pela Deloitte, acredita que, nos últimos quatro anos, “o número de ocorrências de episódios fraudulentos” no universo das organizações se manteve “inalterado” ou até “aumentou”, com maior incidência nos serviços financeiros. E a quase totalidade dos inquiridos, 95%, atribuiu a responsabilidade das ilegalidades, como o tráfico de influências, a corrupção, o suborno e o desvio de fundos, aos quadros médios e superiores das organizações.