Portugal volta a ganhar e apura-se para a ronda principal do Europeu
Com a vitória da selecção nacional frente a Bósnia e a derrota da França contra a Noruega, a equipa portuguesa garantiu um dos dois primeiros lugares do Grupo D.
Com um jogo ainda por disputar, Portugal já garantiu um lugar no top-12 do Europeu 2020 e deixou pelo caminho um dos principais candidatos a vencer a competição. Neste domingo, em Trondheim, a selecção portuguesa de andebol conquistou a segunda vitória no Grupo D do Campeonato da Europa (27-24 contra a Bósnia) e, beneficiando da vitória da Noruega contra a França (28-26), garantiu o apuramento para a ronda principal do Campeonato da Europa.
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Com um jogo ainda por disputar, Portugal já garantiu um lugar no top-12 do Europeu 2020 e deixou pelo caminho um dos principais candidatos a vencer a competição. Neste domingo, em Trondheim, a selecção portuguesa de andebol conquistou a segunda vitória no Grupo D do Campeonato da Europa (27-24 contra a Bósnia) e, beneficiando da vitória da Noruega contra a França (28-26), garantiu o apuramento para a ronda principal do Campeonato da Europa.
Após surpreender a candidata França no jogo de estreia, Portugal entrou em campo contra os bósnios com o favoritismo do seu lado e esteve melhor na início partida, conseguindo a meio da primeira parte uma vantagem de três golos (8-5). Os bósnios, no entanto, apesar de inferiores tecnicamente, nunca baixaram os braços e foram para o intervalo a perder apenas por um golo (12-11).
O início dos últimos 30 minutos foi a pior fase da equipa portuguesa. Nos primeiros oito minutos após o descanso, Portugal não marcou qualquer golo e sofreu três, ficando pela primeira vez em desvantagem (12-14). Porém, após um pedido de desconto tempo pedido pelo seleccionador português Paulo Pereira, Portugal voltou a organizar-se e, apostando num sete contra seis, voltou a mostrar ser superior e chegou a ter cinco golos de vantagem (22-17), terminando o jogo com uma vitória difícil, mas merecida, por 27-24.
Após o final da partida e ainda sem conhecer o desfecho da outra partida da 2.ª jornada do Grupo D, Paulo Pereira garantiu que iria ficar “tranquilamente à espera” do que iria acontecer no duelo entre noruegueses e franceses, mas não escondeu que preferia ficar já com o assunto resolvido: “Preferia que a Noruega ganhasse à França, pois ficávamos já automaticamente qualificados e depois íamos disputar primeiro e segundo lugar.”
Sobre a partida com os bósnios, o seleccionador português qualificou-a como “muito importante, para que não existissem dúvidas sobre se o primeiro jogo foi fruto apenas de um momento bom”. “Nunca ninguém tremeu e isso é que é importante. Se nos mantivermos tranquilos e mantivermos as nossas ideias isso pode levar-nos longe”, começou por analisar.
Mostrando-se “orgulhoso” dos jogadores e lembrando que “não é possível fazer um jogo 100% brilhante”, Paulo Pereira deixou uma mensagem de ambição para o que resta do Europeu: “Se calhar estamos a ser loucos e demasiado ambiciosos, mas não podemos ter outro pensamento. Se passarmos esta fase, o céu é o limite, mas estão aqui seleções fortíssimas e gente que tem muitos anos disto. Estamos a aprender e, para já, temos duas em duas. O próximo objetivo é melhorar o sétimo lugar”, a melhor classificação de Portugal na prova.
Outros resultados dos jogos realizados neste domingo: República Checa-Macedónia do Norte, 27-25; Áustria-Ucrânia, 34-30 (Grupo B); Suíça-Polónia (31-24); Suécia-Eslovénia, 19-21 (Grupo F).