Uma coisa é certa sobre a Idade Média: ninguém andou pela Europa e o Mediterrâneo, entre o século V e o século XV, a dizer “olha, chegámos à Idade Média e abandonámos a Antiguidade”. O que é normal porque antes também ninguém tinha dito “olá olá, aqui estamos nós na Antiguidade!”. Por que raio haveria gente que representava a finíssima película de alguns séculos de escrita depois de dezenas de milhares de anos de história da humanidade sem escrita (a que chamamos pré-história) de pensar em si e na sua época de outra forma que não fosse como a guarda avançada de um novo tempo? E a Idade Média seria “média” entre o quê e o quê se boa parte das suas gentes acreditava que o mundo estaria para acabar ainda nas suas gerações?
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Uma coisa é certa sobre a Idade Média: ninguém andou pela Europa e o Mediterrâneo, entre o século V e o século XV, a dizer “olha, chegámos à Idade Média e abandonámos a Antiguidade”. O que é normal porque antes também ninguém tinha dito “olá olá, aqui estamos nós na Antiguidade!”. Por que raio haveria gente que representava a finíssima película de alguns séculos de escrita depois de dezenas de milhares de anos de história da humanidade sem escrita (a que chamamos pré-história) de pensar em si e na sua época de outra forma que não fosse como a guarda avançada de um novo tempo? E a Idade Média seria “média” entre o quê e o quê se boa parte das suas gentes acreditava que o mundo estaria para acabar ainda nas suas gerações?