FC Porto sobrevive a tiros nos pés e supera trauma de Moreira de Cónegos
“Dragões” entraram praticamente a perder, chegaram ao intrevalo empatados e aceleraram para o triunfo sobre o Moreirense no segundo tempo (2-4).
Cinco anos volvidos, o FC Porto voltou a vencer em casa do Moreirense, oferecendo o 900.º triunfo no campeonato ao presidente, Pinto da Costa. Uma vitória sofrida (2-4), com altos e baixos, mas que os “cónegos” não conseguiram evitar, apesar dos tiros que os visitantes dispararam contra os próprios pés.
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Cinco anos volvidos, o FC Porto voltou a vencer em casa do Moreirense, oferecendo o 900.º triunfo no campeonato ao presidente, Pinto da Costa. Uma vitória sofrida (2-4), com altos e baixos, mas que os “cónegos” não conseguiram evitar, apesar dos tiros que os visitantes dispararam contra os próprios pés.
Sem os “patrões” da defesa Pepe e Marcano, o FC Porto começou por abordar o jogo de forma displicente. Na cobertura à dupla de centrais, Uribe levava, com passes de risco, o Moreirense a acreditar e a pressionar Mbemba e Diogo Leite.
Como um relâmpago, antes de esgotado o terceiro minuto, Fábio Abreu aceitava o convite e iludia, sem dificuldade, os homens do eixo defensivo do FC Porto, aproveitando um lance risível em que Nakajima interfere na condução de bola de Marega, provocando um choque com o maliano do qual nasceu o contra-ataque que deixou os locais em vantagem.
Com o historial de resultados negativos registados nos últimos anos em Moreira de Cónegos, o FC Porto não podia ter entrado de forma mais desastrada num jogo crucial para evitar o distanciamento para o líder, que tinha acabado de vencer o último classificado, na Luz, em jogo sofrido. Incrédulo, Sérgio Conceição ainda teve que suportar dois momentos de suspense, com Pedro Nuno a falhar frente a Marchesín e Iago a ver um golo anulado por carga sobre o guarda-redes argentino.
Superado o choque inicial, Alex Telles mostrava os dentes a Pasinato, mas os “azuis e brancos” precisariam de tempo para anular a desvantagem, depois de Marega ter tentado surpreender de bola parada. Seria, contudo, a habilidade de Corona a desestabilizar os “cónegos” e a construir o golo de Soares (32’).
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Refeito do susto, o FC Porto pressionou e chegou à vantagem na sequência de um penálti de Abdu sobre Corona, falta sancionada após verificação do VAR. Alex Telles não falhava, mas a história da primeira parte só ficaria escrita depois de novo lance para o anedotário, com João Aurélio a cruzar e Marchesín a ser iludido pela entrada de Fábio Abreu, que não chega a desviar a bola, traindo o guarda-redes.
O Moreirense voltava a ser feliz e a forçar o FC Porto a caminhar sobre brasas, numa segunda parte em que Conceição foi obrigado a prescindir de um Uribe demasiado errático e que por pouco não comprometia o esforço da equipa com uma falta sobre a linha de grande área. Com a entrada de Luis Díaz, os “dragões” apertavam o cerco, acabando por justificar a aposta no colombiano, que nos 20 minutos finais voltou a dar vantagem ao FC Porto num lance ganho por Otávio, a meio-campo, e com Marega a impor-se na área. A bola sobrou para Luis Díaz, mais rápido do que Pasinato, marcar com a coxa direita.
Com a chama vimaranense a extinguir-se, faltava a confirmação que chegou através de um excelente golo de Corona, na sequência de um erro defensivo que Díaz explorou bem, oferecendo ao mexicano o golo que este tanto procurava e que liquidou as esperanças dos locais.