Metro de Lisboa renova bancos das carruagens com cortiça
Até ao final do ano, toda a frota terá bancos com novos revestimentos.
O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quarta-feira que vai proceder este ano à substituição dos actuais bancos de toda a sua frota circulante. Os novos revestimentos serão em cortiça de origem nacional, material de “custo inferior, mais fácil de manter e amigo do ambiente”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quarta-feira que vai proceder este ano à substituição dos actuais bancos de toda a sua frota circulante. Os novos revestimentos serão em cortiça de origem nacional, material de “custo inferior, mais fácil de manter e amigo do ambiente”.
Os bancos vão ter uma durabilidade prevista estimada em 15 anos – “maior do que a actual” com revestimento em tecido, garantindo o Metro maior ergonomia e “melhores condições de utilização pelos clientes”. Assentos e costas vão ser “de fácil limpeza” e vão cumprir os requisitos de emissão de fumos e gases tóxicos, enquanto conferem “um aspecto rejuvenescido e totalmente modernizado” às carruagens. O Metro ressalva ainda “a textura e cor natural” dos forros.
A iniciativa coincide com a escolha de Lisboa enquanto Capital Verde da União Europeia este ano. A renovação dos interiores será gradual, com duas unidades triplas a serem equipadas com os novos bancos semanalmente, nas oficinas do Metro. O processo vai ser realizado “com recurso a meios internos da empresa”, tendo-se já iniciado com uma primeira unidade.
Desde 2013 que já estavam disponíveis, em seis carruagens, cerca de 200 bancos de cortiça, “a título experimental”.