Resumir três horas de conferência do antigo patrão da Renault seria difícil para um argumentista. Teve tudo o que o cinema adora: um milionário em apuros e fugitivo à justiça; acusações de conspiração; suspeitas de traição; lutas de poder; ódios de estimação; declarações de amor. Nas mãos de um artista, sairia dali uma novela. Mas na sala onde Carlos Ghosn, 65 anos, falou dos factos que ele quis, na capital libanesa, em Beirute, só havia jornalistas. Quase nenhum era japonês. Não foi por acaso.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Resumir três horas de conferência do antigo patrão da Renault seria difícil para um argumentista. Teve tudo o que o cinema adora: um milionário em apuros e fugitivo à justiça; acusações de conspiração; suspeitas de traição; lutas de poder; ódios de estimação; declarações de amor. Nas mãos de um artista, sairia dali uma novela. Mas na sala onde Carlos Ghosn, 65 anos, falou dos factos que ele quis, na capital libanesa, em Beirute, só havia jornalistas. Quase nenhum era japonês. Não foi por acaso.