A Despedida é um filme enganadoramente simpático. Dizemos “enganadoramente” porque a simpatia da sua história de uma truculenta reunião de família esconde outras e mais interessantes dimensões que transcendem a superfície. A começar pela dimensão autobiográfica da trama, que se inspira no que aconteceu realmente à família da argumentista e realizadora sino-americana Lulu Wang: a matriarca do clã é diagnosticada com cancro terminal, e a irmã opta por não lhe dizer nada, improvisando às três pancadas o casamento de um neto como justificação para o regresso dos familiares mais próximos a Changchun para uma última reunião.
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A Despedida é um filme enganadoramente simpático. Dizemos “enganadoramente” porque a simpatia da sua história de uma truculenta reunião de família esconde outras e mais interessantes dimensões que transcendem a superfície. A começar pela dimensão autobiográfica da trama, que se inspira no que aconteceu realmente à família da argumentista e realizadora sino-americana Lulu Wang: a matriarca do clã é diagnosticada com cancro terminal, e a irmã opta por não lhe dizer nada, improvisando às três pancadas o casamento de um neto como justificação para o regresso dos familiares mais próximos a Changchun para uma última reunião.