Enquanto a gente por cá se entretém a fazer interpretações mais ou menos escolásticas de frases simplistas, dúplices, sibilinas, em dupla língua orwelliana, sem sentido ou com sentido, cínicas, lugares-comuns, disparatadas, ambíguas, explícitas, mas de um modo geral muito pouco importantes, proferidas pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro, o mundo está perigoso como nunca esteve desde a crise dos mísseis. Esta nossa capacidade para a irrelevância é ela própria assustadora e, embora isso pouco sirva de justificação, é também do conjunto da Europa “civilizada” da Europa do “meio” até ao Atlântico, passando ao lado do “Brexit”.
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Enquanto a gente por cá se entretém a fazer interpretações mais ou menos escolásticas de frases simplistas, dúplices, sibilinas, em dupla língua orwelliana, sem sentido ou com sentido, cínicas, lugares-comuns, disparatadas, ambíguas, explícitas, mas de um modo geral muito pouco importantes, proferidas pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro, o mundo está perigoso como nunca esteve desde a crise dos mísseis. Esta nossa capacidade para a irrelevância é ela própria assustadora e, embora isso pouco sirva de justificação, é também do conjunto da Europa “civilizada” da Europa do “meio” até ao Atlântico, passando ao lado do “Brexit”.