Prejuízos dos IPO aumentaram quase 40% para 28 milhões de euros

Resultados negativos do IPO de Lisboa são maiores que os do Porto e Coimbra juntos. Porto foi o único instituto a melhorar as contas de 2017 para 2018.

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O Instituto Português de Oncologia de Lisboa segue cerca de 57 mil doentes Rui Gaudencio

Os institutos de oncologia (IPO) do Porto, Coimbra e Lisboa agravaram os seus resultados líquidos negativos em quase 40% entre 2017 e 2018. De acordo com os respectivos relatórios e contas de 2018, que acabam de ser tornados públicos, os três IPO passaram de prejuízos de 17 milhões de euros em 2017 para 28 milhões no ano passado. E, nesta factura, o IPO de Lisboa representa praticamente dois terços de todos os prejuízos acumulados: em 2018 o instituto da capital acumulou perdas de 17,4 milhões de euros, mais de o dobro dos prejuízos do Porto (7,4 milhões) e mais de cinco vezes mais do que as perdas de Coimbra (3,2 milhões).

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Os institutos de oncologia (IPO) do Porto, Coimbra e Lisboa agravaram os seus resultados líquidos negativos em quase 40% entre 2017 e 2018. De acordo com os respectivos relatórios e contas de 2018, que acabam de ser tornados públicos, os três IPO passaram de prejuízos de 17 milhões de euros em 2017 para 28 milhões no ano passado. E, nesta factura, o IPO de Lisboa representa praticamente dois terços de todos os prejuízos acumulados: em 2018 o instituto da capital acumulou perdas de 17,4 milhões de euros, mais de o dobro dos prejuízos do Porto (7,4 milhões) e mais de cinco vezes mais do que as perdas de Coimbra (3,2 milhões).