“Quando demos por ela, estávamos na primeira divisão”

Uma equipa formada por trabalhadores da fábrica têxtil Riopele foi trepando os degraus do futebol português até chegar ao topo, em 1977-78. Após essa época entre a “elite”, o clube resistiu poucos anos antes de desaparecer – para não comprometer a imagem da empresa.

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Tudo começou junto a um rio chamado Pele. Num moinho de água na sua margem esquerda, em Pousada de Saramagos (a meio caminho entre Famalicão e Guimarães), nasceu, em 1927, uma empresa têxtil que adoptou o nome do curso de água: Riopele. O tempo passou, a companhia cresceu, e, no ano em que assinalou meio século de vida, a Riopele conquistava o direito a competir entre os “grandes” do futebol português, representada por uma equipa profissional na I Divisão. Foi uma experiência singular, que durou uma época e culminou na despromoção, e o futebol da Riopele não resistiu muito tempo depois disso. Foi extinto em 1984, ficaram as memórias.

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Tudo começou junto a um rio chamado Pele. Num moinho de água na sua margem esquerda, em Pousada de Saramagos (a meio caminho entre Famalicão e Guimarães), nasceu, em 1927, uma empresa têxtil que adoptou o nome do curso de água: Riopele. O tempo passou, a companhia cresceu, e, no ano em que assinalou meio século de vida, a Riopele conquistava o direito a competir entre os “grandes” do futebol português, representada por uma equipa profissional na I Divisão. Foi uma experiência singular, que durou uma época e culminou na despromoção, e o futebol da Riopele não resistiu muito tempo depois disso. Foi extinto em 1984, ficaram as memórias.