Na década que findou, têm aparecido várias artistas a explorar os limiares do desenho, da pintura e da instalação. À partida nada têm de comum — e deve dizer-se isto com cautela — senão um fazer desinibido, firme na sua subtileza. De resto, apresentam origens, sensibilidades, orientações e até métodos distintos, não sendo por isso redutíveis a etiquetas classificatórias ou descritivas. O certo é que imprimem uma pluralidade, mais digna, na cena artística portuguesa. Um dos momentos que a assinalou foi Play of Boundaries, exposição comissariada por Maria do Mar Fazenda, na Galeria Carlos Carvalho, e em que, entre outros nomes, participaram Francisca Carvalho, Maria Condado, Mariana Gomes e Luísa Jacinto. Ora é precisamente à volta da obra de Luísa Jacinto que o presente texto se escreveu.
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Na década que findou, têm aparecido várias artistas a explorar os limiares do desenho, da pintura e da instalação. À partida nada têm de comum — e deve dizer-se isto com cautela — senão um fazer desinibido, firme na sua subtileza. De resto, apresentam origens, sensibilidades, orientações e até métodos distintos, não sendo por isso redutíveis a etiquetas classificatórias ou descritivas. O certo é que imprimem uma pluralidade, mais digna, na cena artística portuguesa. Um dos momentos que a assinalou foi Play of Boundaries, exposição comissariada por Maria do Mar Fazenda, na Galeria Carlos Carvalho, e em que, entre outros nomes, participaram Francisca Carvalho, Maria Condado, Mariana Gomes e Luísa Jacinto. Ora é precisamente à volta da obra de Luísa Jacinto que o presente texto se escreveu.